tag:blogger.com,1999:blog-88010843384992206792024-02-07T22:36:59.460-03:00Ju que escreve!Um dos prazeres da minha vida: escrever!
Aqui você encontra desabafos, histórias, dicas, textos sobre comportamento e mídias sociais.Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-73865285005803962442014-05-31T14:15:00.001-03:002022-10-03T22:09:42.498-03:00Crônica da máquina de lavar<span style="font-family: inherit;">Quando estou em casa, sozinha com meu cachorro, a máquina de lavar roupas funciona o dia inteiro. É como se fosse simbolicamente a lavagem de todas as mágoas, decepções, frustrações e compromissos adiados, ou mesmo o "passar a limpo" dos pensamentos, bons ou ruins.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Freneticamente, as roupas sujas são lançadas à máquina. Aperto botões, ouço o seu encher, o seu chacoalhar e o seu centrifugar, retiro roupas úmidas e reinicio o ciclo. Geralmente, um ciclo curto, com molho curto, porque as roupas nunca estão encardidas, mas jamais estarão pouco sujas, talvez como minha consciência vê os meus pensamentos. E, varal após varal, as roupas balançam ao vento.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">As meias são penduradas par a par, às vezes presas pela boca, outras vezes pela ponta do pé, decidido a esmo, sem muito método ou encanação, assim como algumas decisões banais que tomamos durante o dia. Entretanto, as camisetas são irredutíveis: sempre presas pela "linha mamilar" para que não fiquem com cara de trapézio, nem com gola desbeiçada...</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Calças jeans mais próximas do exterior da casa, camisetas de corrida, mais para dentro. Sutiãs nas laterais do varal de chão. E quando a maioria seca, é retirada, separada por categorias "passar" e "não passar", e colocadas em uma sacola. Aquelas retardatárias com bolsos, cós e fundilhos úmidos, se juntam em uma extremidade do varal, agora desfalcado, e aguardam a sua vez de se juntarem às outras, e recomeçar o ciclo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">E assim as ideias, pensamentos e sentimentos são lavados, torcidos, enxaguados, centrifugados, repensados, separados e recolhidos.</span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-76806980939992246602014-05-31T14:08:00.002-03:002014-05-31T14:17:31.097-03:00Como elaborar um bom cartão de visitas<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #666666; font-family: Arial; font-size: x-small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Com a facilidade e aumento de acessos à internet e às redes sociais, as empresas e profissionais autônomos estão optando pela publicidade online. Entretanto, quando se diz respeito a construir relacionamentos comerciais duradouros, é importante sempre lembrar de investir também em cartões de visita. Eles fazem com que a sua marca e o seu nome fiquem mais próximos de quem você quer alcançar. Carregam a sua identidade e a sua essência. E estão sempre à mão!</span></div>
<span style="color: #666666; font-size: x-small;"><b id="docs-internal-guid-066e3058-533e-d2bb-05c5-8e4de047c839" style="font-weight: normal;"><br /></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #666666; font-family: Arial; font-size: x-small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O primeiro item que você deverá pensar para elaborar o seu cartão de visitas é o conteúdo, ou seja, qual informação você deseja passar para o seu cliente ou futuro cliente. Um cartão de visita apresentará no mínimo as seguintes informações: o seu nome, o nome da empresa e as formas de contato (e-mail, telefone comercial, telefone celular e endereço). Se achar relevante, você poderá acrescentar outros itens como o logo da sua empresa, mas lembre-se sempre de não "poluir" o cartão com informações desnecessárias.</span></div>
<span style="color: #666666; font-size: x-small;"><b style="font-weight: normal;"><br /></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #666666; font-family: Arial; font-size: x-small; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Depois de ter decidido o conteúdo, pense qual modelo de cartão de visita mais combina com você e com seu negócio. Ele pode variar no formato, no estilo, nas cores, no tipo de papel, no acabamento (fosco ou brilhante) e até na borda (padrão ou arredondada). Um modelo tradicional mede 48mm x 88mm e geralmente é impresso em papel couché fosco. Caso a preocupação com o meio ambiente seja uma característica importante do seu negócio, uma boa opção de papel é o reciclado. Já se a sua empresa é jovem, o mini-cartão com 24mm x 88mm é uma escolha moderna!</span></div>
<span style="color: #666666; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="color: #666666; font-size: x-small;"><span style="background-color: transparent; font-family: Arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Agora que você já conseguiu imaginar como será o seu cartão, o último passo será decidir a quantidade a ser impressa. As empresas geralmente oferecem pacotes a partir de 100 unidades. Lembre-se de levar em conta </span><span style="font-family: Arial; line-height: 17.25px; white-space: pre-wrap;">se irá entregar seus cartões em algum estabelecimento.</span><span style="font-family: Arial; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"> E antes de encomendar, atenção! Avalie se as informações do cartão são sazonais ou não. </span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="color: #666666; font-family: Arial; font-size: x-small; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="color: #666666; font-family: Arial; font-size: x-small; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">Bons negócios!</span></div>
Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-69315570268535897152014-05-31T14:02:00.001-03:002014-05-31T14:20:51.021-03:00Um livro sobre acolhimento e reconstrução - "Solstício de Inverno"<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: inherit; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sabe aquele momento da sua vida em que você percebe que tudo de que você mais precisa é uma mudança? Uma novidade para animar a sua alma? No livro, “Solstício de Inverno” de Rosamunde Pilcher, a protagonista Elfrida havia deixado Londres para viver esta novidade na pequena cidade de Dibton. Morando em um chalé pequeno e acolhedor, acreditava que esta era a mudança da sua vida, quando uma tragédia altera os seus rumos e a leva para o norte da Escócia.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: inherit; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: inherit; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na nova cidade, Elfrida se vê morando em um antigo casarão, com o seu cachorro Horácio e um homem que pouco conhecia, mas que sabia que contava muito com a sua companhia para enfrentar dias de sofrimento. Em pleno mês de dezembro, eles acreditam que seu Natal será apenas mais uma noite, como qualquer outra, sem motivos para uma festa.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 1.15; text-indent: 36pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="line-height: 1.15; text-indent: 36pt; white-space: pre-wrap;">Aos poucos, outras pessoas com suas próprias dores e carências passam a ocupar os quartos do casarão, fazendo nascer a cada dia a esperança e a alegria, conforme cresce em cada um deles o sentimento de acolhimento e de reconstrução.</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: inherit; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="docs-internal-guid-d755d4ba-533a-8d42-657a-85a167654c71"><span style="font-family: inherit; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um delicioso e leve romance que resgata a importância de estarmos abertos para as mudanças e para os novos relacionamentos que a vida nos trás.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2_IfeW5VojCFCb9757PClOWm92PxrVHMhNXh8jnhB-2_Lj2tGbnS9E8Y5xSNEoF1ES2kFbykCr4WirXaOHbbhjDi8ua6b10283XawXQIaKu8BvH0W42AOVlTr-7ssl1RCn6XkUuylf48/s1600/solsticio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2_IfeW5VojCFCb9757PClOWm92PxrVHMhNXh8jnhB-2_Lj2tGbnS9E8Y5xSNEoF1ES2kFbykCr4WirXaOHbbhjDi8ua6b10283XawXQIaKu8BvH0W42AOVlTr-7ssl1RCn6XkUuylf48/s1600/solsticio.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-71617716132144310682012-07-08T14:05:00.001-03:002012-07-08T14:06:59.481-03:006 dicas para fazer seu cérebro entender mais do que apenas 140 caracteresQuinta-feira passada estive no<a href="http://www.youpix.com.br/" target="_blank"> festival YouPIX</a>, "onde a internet se encontra fora da internet". Precisava ir! Sou ~entusiasta~ das mídias sociais, não podia perder! Acompanhei minha amiga <a href="http://flavors.me/mariacarol#_" target="_blank">Maria Carol</a> na palestra sobre Apocalipse Digital, onde rolou um debate sobre o futuro das redes sociais e nossa capacidade de administrá-las, com a equipe do HootSuite.<br />
<br />
Gasto um tempo considerável conectada, seja via celular, iPad ou computador. Gosto de estudar o que está rolando, além de postar e acompanhar meus amigos/followers no Facebook, Twitter, Pinterest, Instagram, Foursquare, e um pouco no Google+. Mas é tanta informação que recebo e que gero que tenho pensado bastante sobre como isto influencia o modo como penso.<br />
<br />
Tem pesquisa por <a href="http://www.mediabistro.com/alltwitter/this-is-your-brain-on-social-media_b16792" target="_blank">aí</a> (com infográfico lindão!) dizendo que a nossa capacidade de concentração passou de 12 minutos, há 10 anos atrás, para 5 SEGUNDOS! Tudo isso por causa do uso das mídias sociais! E não é muito difícil de acreditar! A gente pula de aba em aba do navegador, de post pra post no mural, clica em algumas imagens, assiste o começo dos vídeos, tudo isso em segundos. Enquanto, muita vezes, realizamos alguma outra atividade de trabalho.<br />
<br />
Nosso cérebro entende que esta é a nova maneira de funcionar. E assume isto para todas as atividades. Triste. Mas um pouco de paciência e outros hábitos offline e também online podem ajudar a mudar este cenário. E é o que estou tentando fazer! Dá uma olhadinha nas dicas abaixo:<br />
<br />
1- Leia um livro, de cabo a rabo, mesmo que seja aos poucos (mesmo que seja um ebook), assim seu cérebro volta a quebrar a barreira dos 140 caracteres!<br />
2- Utilize um gadget apenas em casa (eu tenho mania de checar as redes no celular, logo depois que desligo o computador....), isto ajuda a focar sua atenção e ajuda a interagir com possíveis amigos reais que você tenha em casa!<br />
3- Quando um vídeo te interessar e você não tiver tempo para isto, salve o link e retorne para assistir com calma. Não acesse o vídeo e adiante o tempo. Faça com calma, prestando atenção!<br />
4- Valorize as redes sociais que existem (há tanto tempo!) no ambiente offline. Quando estiver em um bar, restaurante, café com alguém real, deixe os gadgets de lado...yes, you can!<br />
5- Realize alguma atividade física: ajuda o corpo e rola uma "limpeza" mental.<br />
6- Faça um calendário de programação cultural #mustsee: um cineminha, uma exposição de arte, um passeio a um museu. E se usar o gadget, que seja para <a href="http://mashable.com/2011/09/14/high-tech-museums/" target="_blank">entender mais sobre</a> a obra de arte ou para escolher o programa!<br />
<br />
E se você chegou até este ponto do post, o seu cérebro ainda tem salvação!<br />
Boa sorte!<br />
<br />Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-58262005914295812912012-06-06T01:15:00.000-03:002012-06-06T01:17:55.731-03:00Ver o outro como outro - sobre o encantamento de ver no outro, o outro e sóMeu filho Pedro está com um ano e cinco meses. Cada dia que passa ele fica mais com cara e jeito dele mesmo, sem influências, sendo o Pedro. Independente! E isto me encanta! Me faz me apaixonar cada dia mais!<br />
<br />
Estou com meu marido há 11 anos. E nesta nossa história já me confundi muito com ele, já confundi muito ele com quem sou, e nos últimos dias, tenho voltado este mesmo olhar que tenho para o Pedro, para ele, para relembrar aos meus olhos o encantamento que é ver nele, ele e só. Separado de mim. Completo em si.<br />
<br />
Quando a gente casou o pastor falou apenas vinte minutos. Mas o que falou foi na medida. Lembro bem dele falando que para o relacionamento dar certo eu precisaria me ver nele, como se olhando em um espelho, e ele, se ver em mim.<br />
<br />
Quando me olho no espelho reconheço quem eu sou, com todas as minhas particularidades, defeitos e qualidades. Não preciso falar nada. Sei o que passa por trás dos olhos com que me fito. Olhar para o meu marido como se fosse minha imagem no espelho não significa vê-lo como alguém igual a mim, pelo contrário, significa vê-lo como alguém que é único.<br />
<br />
Não sei segredo para fazer durar relação, nem tenho pretensão de provar se existe tal coisa, mas quero fazer todo dia este exercício de ver o J como único que é, por que sei que se eu alimentar este encantamento por vê-lo exatamente como ele é, cada dia que passar ficará mais natural respeitá-lo e desta maneira dou margem para cultivar anos de excelente convivência! Um bom segredo, não?!Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-78612182768589294882010-12-25T03:48:00.000-02:002010-12-25T03:48:45.853-02:00Natal 2010: Já?Este ano realmente passou muito rápido! Me lembro como se fosse ontem o dia em que escrevi o post sobre o Natal na casa da minha avó. Lembro muito bem também do post sobre "decidir ser feliz em 2009". Já estou no nono mês de gravidez, logo estarei com meu filho nos braços, e não parecerá que se passaram mais de nove meses desde quando decidimos engravidar! Não tenho conhecimento suficiente para dizer se esta sensação é devido a uma nova velocidade de rotação da Terra ou se conforme envelheço, a noção de tempo muda, mas que o tempo passou mais rápido eu bem sei!<br />
<br />
Mesmo sentindo que não faz muito tempo que fiz aquele post sobre o Natal, acho importante registrar que mais uma vez me diverti horrores nesta noite e que sou muito orgulhosa da família que tenho! Além disso, é necessário registrar que este foi o último Natal que passo antes do Pedrinho e do(a) meu(inha) sobrinho(a) nascerem! E foi muito gostoso imaginar com todos ao redor da mesa como será o próximo Natal com um bebê de 6 meses e o Pedrinho, que estará quase com 1 ano, apavorando todo mundo!!!<br />
<br />
A conversa durante a ceia foi tão boa que tive até crise de riso com um comentário da minha mãe! Meu marido, inclusive, filmou algumas das "discussões natalinas". Parece que o tempo passa e curtimos cada dia mais a família que temos, graças a Deus!<br />
<br />
Cheguei em casa satisfeita. Não sei o que Jesus acha do tipo de comemoração que rola na data que deveria servir para lembrar o nascimento dEle. De verdade, pensei apenas pela manhã sobre isto. Agradeci a Deus por Ele ter enviado Jesus ao mundo. E, à noite, acho que a esperança e o amor que Jesus trouxe ao mundo permeou a celebração do Natal de forma natural, e consequentemente, honramos o nascimento do Salvador em meio às conversas e risos.Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-88904812310431220162010-09-13T12:12:00.000-03:002010-09-13T12:12:31.575-03:00Como tomar decisões acertadas em tempos de "pouco tempo"Existe um tema insistente em minha mente. É claro que tem a ver com o momento que estou vivendo. Mas acho que mesmo antes dessa fase, eu já meditava bastante sobre isso: decisões x emoções.<br />
<br />
Não é nenhuma novidade dizer que hoje vivemos em um mundo muito agitado onde todas as coisas acontecem a uma velocidade crescente e que para acompanharmos as evoluções de equipamentos, conhecimento e necessidades do mercado de trabalho, nossa mente precisa funcionar na mesma velocidade, sabendo fazer escolhas em um piscar de olhos.<br />
<br />
O tempo passa. A idade avança e com ela as condições do nosso corpo também. Somos constantemente ultrapassados por alguém mais jovem, mais inteligente, mais adequado ao cargo. E daí? Novas crianças nascem todos os dias e porque isso deveria mudar a nossa perspectiva de futuro? Por que precisamos ser tão competitivos?<br />
<br />
Nossos parâmetros geralmente não são baseados no nosso passado com relação ao presente. Nossos parâmentros geralmente são fundamentados na performance de outros. Definimos nossas estratégias para tentar ficar à frente de alguém. Isso cansa. Desagasta a mente até os neurônios! E tudo isso, naquela velocidade dos tempos atuais.<br />
<br />
Uma amiga, pensadora, postou essa frase hoje no facebook: <span style="font-size: small;">"<span class="UIStory_Message">Follow your heart, but be quiet for a while first. Ask questions, then feel the answer. Learn to trust your heart." A autoria parece ser desconhecida. Mas o fato é que a frase instrui que sigamos nosso coração, mas <i>fiquemos quietos</i> por um momento antes disso. Aconselha que façamos perguntas, mas que depois precisamos ficar atentos para <i>sentir as respostas</i>. E, por fim, a frase fala que precisamos <i>aprender a confiar no nosso coração</i>.</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message">Quem hoje tem tempo de ficar quieto? Ou quem vai reservar um tempo para meditar para sentir as respostas? Há hoje quem confie no coração, ao invés de confiar no currículo?</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message">Nesse final de semana que passou, antes mesmo de ler essa frase, me propus a simplesmente não pensar na minha decisão de mudar de área e fazer outra faculdade. Aquietei minha mente e tentei aquietar o coração. Conclusão: me peguei em uma conversa natural, sem pressões, onde senti claramente minha paixão pela nova área, animação e, o principal, senti uma tranquilidade, diferente das decisões a altas velocidades que normalmente o mercado exige!</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message">Então, para um bom início de semana, aconselho que você: " Siga seu coração, mas antes fique quieto por uns instantes. Faça perguntas, depois, sinta as respostas. Aprenda a confiar no seu coração." E assim, seja feliz e tenha sucesso, primeiro dentro de você! Com certeza, isso refletirá em todas as áreas da sua vida!</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span class="UIStory_Message"><br />
</span></span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-65824245606668764652010-08-13T11:50:00.006-03:002010-08-13T12:39:10.967-03:00Dependência high techUm dia, fechei a minha página do Twitter, desliguei o computador e imediatamente peguei meu celular para verificar o que tinha de novo no Twitter. Foi algo tão inconsciente, que quando me dei conta desse absurdo, fiquei assustada. Isto me alertou para o quanto eu estava dependente da tecnologia.<br /><br />Me lembro de ter feito, lá pela sexta ou sétima série, um trabalho sobre vulcões. Foi o primeiro trabalho digitado que realizei para a escola, mas como fonte de pesquisa utilizei a antiquíssima Barsa. O computador que meu pai tinha em casa era provavelmente um 386 e tinha a famosa tela com letrinhas verdes! Nessa época, eu ia para a escola de ônibus, sem celular, e isso era muito normal!<br /><br />Hoje, não saio de casa sem meus dois celulares, sendo que em um deles recebo informações sobre novos emails em três caixas postais, atualizações do Twitter, inclusive especificando se alguém citou meu nick ou se alguém me enviou uma "direct message", atualizações do Facebook e se alguém fez algum comentário em um dos meus três Blogs. Não existem surpresas nesse ramo para mim. Abrir o computador em casa é só para atualizar o Blog, ler notícias ou ver alguma outra página da internet. Apesar de que, já descobri uma forma de atualizar o Blog direto do smart phone!<br /><br />Essas "facilidades" me causam uma certa ansiedade, pois a cada minuto olho para a tela do gadget, e quando não vejo nenhum "asterisco vermelho", referente às novidades e atualizações das diversas funções que utilizo via celular, sinto algo como um vazio... Sem brincadeira. E essa situação se repete durante as refeições com meu marido: ele com um iPod e eu no meu celular, ambos geralmente no Twitter. Estamos começando a nos policiar quanto a isso. Afinal, casamento virtual não é tão emocionante quanto o ao vivo!<br /><br />Já existem terapeutas especializados no tratamento de viciados em internet e até existe em Londres um hospital para viciados em tecnologia, ou seja, pessoas viciadas em jogos e sites de relacionamento. Especialistas alertam que os principais sintomas são a necessidade de estar conectado à internet o tempo todo, a falta do convívio social e a utilização do computador como forma de fugir dos problemas.<br /><br />Por alguns instantes, fiquei com medo! Parei para pensar se realmente estou viciada no Twitter. Eu sei que seria um pouco diferente, mas sei que consigo sobreviver sem a conexão, sem o Twitter e sem os emails. O que mais me preocupa é que se estou com o celular na mão, dificilmente consigo evitar de verificar o que está acontecendo nesse mundo virtual.<br /><br />Há algumas semanas, derrubei uma jarra de limonada que lavou a casa, inclusive o meu smartphone. A placa do teclado está um pouco melada e com pequeno início de sinais de oxidação. Consigo utilizá-lo como rádio e telefone, apesar da enorme dificuldade de fazer o "0" aparecer. E para escrever, as letras <span style="font-style: italic;">q</span> e <span style="font-style: italic;">a</span> e a tecla <span style="font-style: italic;">delete</span> estão significativamente danificadas. Preciso muito levar para alguma assistência (a Nextel não faz esse tipo de serviço pois afirma que é mau uso, mesmo que você queira pagar, eles não limpam a placa). Preciso apenas achar um aparelho de rádio para colocar o meu chip, e abandonar o smartphone por uns dias.<br /><br />Sinceramente, penso nesses dias sem o gadget quase como um "retiro espiritual"! Não estou me esforçando para encontrar essa assistência ou para encontrar um aparelho de rádio, mas estou animada para ficar sem essa tecnologia ambulante no meu bolso. Não sei explicar muito bem, mas é como se fosse uma chance de eu provar para mim mesma que não estou viciada nesse pequeno pedaço de plástico com super poderes! E, convenhamos, ficar sem o smartphone por ele estar na assistência é bem menos dramático do que ficar sem o mesmo por você esta na "rehab"!<br /><br />ps: Assim que finalizei este post, liguei para o meu pai, e consegui um outro rádio (sem funções extras) para enviar o meu para o conserto...Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-75775575546311057522010-08-03T22:48:00.003-03:002010-08-06T10:43:38.573-03:00As nossas fotosVira e mexe, me pego gastando muitos minutos em fotos de pessoas que mal fazem parte do meu cotidiano, admirando-as, sonhando em estar naquele contexto, cobiçando aquela vida. É como se eu entrasse em transe. Quando me dou conta, não chequei os emails ou não vi as atualizações que queria ver, e aquelas fotos, ou melhor, este meu ato contemplativo só me fez mal.<br /><br />Geralmente são cenas de casais felizes, com uma luz mais amarelada ou então uma foto em preto e branco, em alguma praia ou montanha, cenário de uma viagem. As pessoas da foto sorriem, estão bem, tem dinheiro e não tem com o que se preocupar. Viajam bastante livremente colecionando fotos, kms, carimbos nos passaportes... e por aí vai a minha imaginação.<br /><br />Daí volto o meu pensamento para as fotos que tenho com o meu marido. Tento lembrar das fotos de viagens. Não viajamos muito. Nossa máquina não é muito boa então não tem aquela luz perfeita amarela. E mesmo as fotos que estamos juntos, sorrindo, parecem não ter aquele glamour das fotos alheias. Porquê?<br /><br />Isso, por mais infundado que pareça, já foi motivo de pequenas crises na minha vida. Confundindo o imaginário com o real passei a questionar "itens" de um relacionamento de mais de cinco anos baseada simplesmente em fotos de pessoas quase estranhas, sorrindo, que para mim, por um lapso, se tornaram o maior exemplo de matrimônio.<br /><br />Talvez tenha sido inconscientemente por este motivo que resolvi colocar as fotos mais bonitas que tenho com meu marido, na porta da minha geladeira, que fica praticamente na sala. Selecionei fotos do casamento, um poema que ele escreveu que eu amo e umas fotos de uma viagem. Todas com uma imagem perfeita, com o céu mais que azul e um mar de dar inveja ao céu! Todas mostram momentos felizes que vivemos.<br /><br />Mas será que alguém poderia parar em frente à minha geladeira e começar a mesma divagação que fiz com as fotos alheias achando que somos um casal exemplo, com uma vida perfeita, sem problemas, por causa da qualidade daqueles retratos? Creio que sim. E, também acredito, que seja apenas uma questão de exercício para que chegue o dia em que as fotos "exemplares" não significarão mais do que apenas uma boa imagem para mim.<br /><br />Aquela história de que a grama do vizinho é sempre mais verde distorce a visão do que realmente é seu. Em algum lugar do nosso DNA foi implantado um sentimento, seja pela criação, seja pelo mundo capitalista, de que o que é do outro sempre tem mais valor. Esta reflexão das fotos nunca mudou meu amor pelo meu marido, mas deixei que ela plantasse uma possibilidade de que o que os outros têm é melhor. Triste.<br /><br />Hoje, um pouco mais livre e madura, consigo parar diante das nossas fotos na geladeira e me perder no tempo. Mesmo sabendo de todas as dificuldades, discussões e dissabores pelos quais passamos, nas fotos, vejo um casal feliz, apaixonado, com sonhos, e com apenas um defeito: tirar poucas fotos!<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvbnfJPHQ_6PrXL09Q24hEK5BEMo8JGmH39RoatimpgBfz2qvQgJJSqvWNe2ygczLOfZapiqe45DpKZ93Rp8xL4Akj_me0dgYNZKExGdb23Nr1OQywpsoyzlIUMWINI_2n2A4LhuxSNZzR/s1600/foto+apto.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvbnfJPHQ_6PrXL09Q24hEK5BEMo8JGmH39RoatimpgBfz2qvQgJJSqvWNe2ygczLOfZapiqe45DpKZ93Rp8xL4Akj_me0dgYNZKExGdb23Nr1OQywpsoyzlIUMWINI_2n2A4LhuxSNZzR/s200/foto+apto.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501363303649690370" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><br />Foto tirada pelo celular de um amigo (Nina ou Sal) num dos momentos mais especiais da nossa vida: pela primeira vez, entrando no nosso apartamento! Fiz questão de postar essa foto pois reflete bem nosso "universo fotográfico": pouca qualidade, mas sem deixar a desejar nem um pouco no valor emocional!</span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-47949614525140229722010-08-02T16:56:00.003-03:002010-08-02T17:18:16.934-03:00Paixão x ProfissãoEstou passando por uma fase de transição da profissão para a paixão. Essas duas palavras sempre se relacionaram na minha cabeça, mas ainda não tinham feito o mesmo na vida prática. Gosto do que faço, mas é um gostar racional, se é que isso é possível! Faço com excelência, com conhecimento, com estudo, mas isso não me satisfaz.<br /><br />Considero a idade de 17 anos um tanto precoce para se decidir a profissão que regerá boas horas da sua vida. Mas, talvez por falta de outra alternativa, aos 17 anos, foi o que fiz. Decidi uma profissão que regeu os 10 anos seguintes da minha existiência. Fiz pós graduação, trabalhei na área e estou cursando atualmente o mestrado. Mas constantemente me pergunto onde está a paixão.<br /><br />Segundo o dicionário Aurélio, profissão significa emprego; trabalho; ofício, e um dos significados de paixão, de acordo com a mesma fonte, é "estar apto para". Portanto, minha profissão é fisioterapeuta e assistente financeira. E a minha paixão, estou descobrindo com mais maturidade somente agora, à beira dos 28 anos!<br /><br />Sempre tive paixão por escrever e paixão por música. Escrevo poemas e textos diversos desde muito nova. Inclusive, acho que lá pelos 7 anos de idade, escrevi um livro! Depois na adolescência, em uma fase mais melancólica, regada a Fernando Pessoa e Cecília Meireles, montei um livro com todos os meus poemas para presentear uma amiga.<br /><br />Então, por que escolhi me graduar em fisioterapia? É certo que também passei boa parte da infância fazendo fisioterapia, mas era tão chato que não sei se serviu de incentivo. Apesar de não ter idéia do que me motivou, não me arrependo totalmente de ter feito essa faculdade pois lá ingressei no mundo da pesquisa científica, onde aprendi muito sobre bastante coisa da vida!<br /><br />Nada relacionado ao estudo considero como perda. Vou finalizar meu mestrado com muito afinco. Vou iniciar a faculdade de jornalismo como "mestre em ciências da saúde" e com um bebê recém nascido! Vai ser difícil, vai exigir muito esforço meu, do meu marido e talvez de algumas pessoas ao nosso redor. Mas se estou apta, ou seja, tenho paixão para ser jornalista, não quero continuar a vida apenas com o ofício de fisioterapeuta.Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-66120237539539729932010-05-15T19:14:00.013-03:002010-05-15T19:45:44.377-03:00O Vigésimo OitavoJá ouvi falar, de gente que estuda os planetas e suas relações com o destino da vida aqui na Terra, que a cada 7 anos, encerramos um ciclo, e aos 28 acontecem muitas mudanças. Não vou saber entrar em detalhes sobre o que ocorre nessa data. Também não vou fazer uma busca no google agora pra tentar embasar essa teoria. Vou apenas relatar a minha própria experiência.<br /><br />Faço 28 anos em Agosto, portanto, já estou vivenciando os dias do meu 28o ano de existência por aqui. Desde que esse ano (o vigésimo oitavo) começou, tomei várias decisões diferentes, e até já relatei sobre elas em um post sobre a virada do ano. Foi nessa época que comecei realmente a cuidar da minha saúde, iniciando uma atividade física (corrida e Pilates). Voltei a trabalhar com Ergonomia. Decidi ter filhos.<br /><br />Você pode até pensar que nada disso é radical ou significa alguma ruptura. Até então eu nunca soube exatamente o que iria fazer na vida. Me formei em fisioterapia. Faço mestrado em ciências básicas. Cuido do financeiro da empresa da minha mãe. E me especializei em fisioterapia do trabalho. Mas amo escrever e tenho um talento legal para cantar. Ou seja, uma miscelânia completa!<br /><br />Meu rendimento vem basicamente da minha atividade como "analista financeira" e dos trabalhos, em regime autônomo, em ergonomia. Além de tudo o que faço, também cuido da casa (reestruturação financeira exige que eu aumente a minha lista de atividades). Mas não me sinto realizada. Ou não me sentia, não sei ao certo, estou descobrindo. Aí que entra o vigésimo oitavo.<br /><br />No ano passado, decidi, dentro de mim, o que seria apenas para me sustentar e o que seria para minha realização. Entendi (finalmente) que nem sempre é possível unir os dois. Hoje minha renda não vem da minha realização, mas aprendi a gostar do que faço para sustento. Não quero sofrer e me deprimir para ganhar dinheiro. Acho isso um absurdo. Aprendi também a investir mais nos meus talentos. Criei esse blog, depois mais um, e estou ensaiando com uma banda (ainda beeeem no comecinho). Isso tem me ajudado a ver que tenho um valor!<br /><br />Mas o vigésimo oitavo não influenciou apenas em como eu penso, ele estrapolou para as oportunidades. Com a história da gravidez, iniciei um outro blog, mais focado. A repercussão dele está me agradando demais! Estou fazendo um trabalho praticamente de jornalismo para alimentá-lo. Como me sinto bem com isso! Alimenta a alma! E, não foi só esse reconhecimento do blog que vejo como oportunidade, também recebi um convite para escrever em uma revista de bairro, nada relacionado ao blog. Esse convite veio aparentemente do nada, de uma pessoa da família que estava buscando alguém que escrevesse bem. Pra mim, foi como um convite para um emprego super bem remunerado!!!<br /><br />E o tempo mexe tanto com a cabeça, que decidimos, eu e meu marido, engravidar. Sempre tive muita dificuldade de me ver como mãe, com uma criança no colo. Meu pensamento sempre foi bem individualista ao pensar em aumentar a família. Tinha muito medo. Um dia, num caixa de supermercado, o meu marido perguntou quando eu iria dar um filho pra ele. Aquela pergunta gelou a minha espinha e estômago! E não foi medo. Acho que foi a minha surpresa com o meu próprio pensamento, de que realmente era a hora de começar a tentar!<br /><br />Não sei muito sobre os planetas, nem ao menos sobre as luas. Entendo o que vivo, o que sinto. Bem que isso, não sempre! Mas o fato é que os 27 anos passaram, e junto com eles, muitos pontos de vista sobre a mesma coisa foram modificados. Acredito na evolução, no amadurecimento. Acredito que para todas as coisas existe o tempo certo. E por isso, agradeço a Deus por poder chegar nesse vigésimo oitavo ano com tanta carga de aprendizado, com poucos traumas, com muita saúde, muitas idéias, muitas pessoas queridas ao meu redor, um marido não perfeito mas que me entende como ninguém, e que, segundo a minha mãe, é um santo por ter casado comigo!<br /><br />Obrigada Deus, obrigada pela vida e pela possibilidade de gerar mais vida!Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-63152353511911478782010-05-01T18:51:00.004-03:002010-05-01T18:53:18.075-03:00Um cantinho só pra ser grávida e bipolar!!!Pessoas queridas, diante dessa avalanche de informações nos últimos dias, achei melhor criar um blog apenas para tratar do assunto gravidez e transtorno bipolar, e que possa, de fato, ajudar outras mulheres nessa mesma situação. Me visitem lá também e indiquem!<br /><br /><span style="font-weight: bold;">http://gravidaebipolar.blogspot.com</span><br /><br />bjinhos!Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-16869933188056486202010-05-01T11:16:00.009-03:002010-05-01T12:01:22.341-03:00Decisões difíceis - medicamento para bipolar X gravidezOntem consegui passar em consulta com a minha psiquiatra. Deu pra ver nos olhos dela que situação difícil é a minha. Ela me falou que de todos os distúrbios psiquiátricos, o que dá mais trabalho quando a paciente quer engravidar, é o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB). Acontece que os remédios para esquizofrenia, depressão e afins, não afetam o bebê. Mas os remédios para TAB afetam. Existe uma classificação dos remédios (A, B, C, D e X) com relação à gravidez que é a sgeuinte:<br /><ul><li>Tipo A: são aqueles indicados para grávidas, por exemplo, o ácido fólico. </li><li>Tipo B: <span style="">tem estudos que demonstram que não há riscos para o feto (estudo em animais), também se aplica aos medicamentos que apresentaram algum risco para o feto nos estudos com animais, mas em humanos não demonstraram esses riscos. Ou seja, são medicamentos que devem ser prescritos com cautela.</span></li><li><span style="">Tipo C:</span><span style=""> estudos em animais têm demonstrado que esses medicamentos podem exercer efeitos teratogênicos ou é tóxico para os embriões, mas não há estudos controlados em mulheres ou não há estudos controlados disponíveis em animais nem em humanos. A prescrição desse medicamento é com risco.</span></li><li><span style="">Tipo D: </span><span style="">existe evidência de risco para os fetos humanos, mas os benefícios em certas situações, como por exemplo, nas doençass graves ou que põem em risco a vida e para as quais não existe outra alternativa terapêutica, podem fazer com que o uso durante a gravidez esteja justificado, apesar dos riscos. A prescrição desse medicamento é de alto risco.</span></li><li><span style="">Tipo X: </span><span style="">estudos em animais ou humanos têm demonstrado que o medicamento causa alterações fetais ou há evidência de aumento no risco para o feto com base na experiência em humanos ou ambos. O risco supera claramente qualquer possível benefício. Considera-se os medicamentos e substâncias incluídos nessas duas categoria de prescrição como sendo de Perigo.</span></li></ul><span style="">O medicamento que eu usava se enquadra entre C e D. Então, as opções mais seguras agora, mediante à volta dos sintomas, é ficar sem medicamento algum por 3 meses, fase mais crítica do desenvolvimento do feto, ou tomar Haldol, que é um neuroléptico, antigo, que não afetará meu bebê. Mas existe grande possibilidade deste último causar diversos efeitos colaterais bem bizarros como rigidez muscular (dificuldade de mexer os braços), tiques, sensação de inquietação nas pernas, além de me deixar "abobada". Se optarmos (eu e o J, meu marido) que vou tomar o Haldol, a idéia da psiquiatra é iniciar a medicação com dose muito baixa para evitar ao máximo essas reações.<br /><br />Passei na farmácia ontem e comprei o medicamento. É um medicamento bem acessível financeiramente falando. Em torno de R$4,00. Ontem à noite, chequei a bula, e não gostei nada do que vi. Nunca faça isso! Na bula tem até "morte súbita" como reação adversa. Mas só com o que a psiquiatra já havia dito que poderia acontecer, foi suficiente para me deixar na dúvida.<br /><br />Em uma pesquisa na internet sobre grávidas e bipolares encontrei um blog (http://maebipolar.blogspot.com/), que a escritora passou pelas mesmas situações que vou passar. Ela optou ficar sem medicamento e sobreviveu! Além disso, respondeu logo ao meu contato e se colocou à disposição para me ajudar. Valeu, Di!<br /><br />Existem algumas coisas que posso fazer, que sei pela experiência que tenho em ser bipolar, que pode ajudar. E pelo que tenho visto, é realmente algo para bipolar:<br /><br /></span><ol><li><span style="">Estabelecer uma rotina e seguí-la. Essa rotina significa ter hora para acordar, para trabalhar, para comer, para voltar pra casa, para fazer atividade física, ou seja, controlar o seu tempo. Não precisa ser maníaca nisso (?!), mas nós bipolares, precisamos ter controle sobre o tempo, se não, ele passa e nem vemos. Temos a forte tendência de nos perder.</span></li><li><span style="">Realizar atividade física com frequência. Faço Pilates e antes corria Me alertaram que não seria legal correr nas primeiras semanas de gravidez, ou seja, parte do período que você nem sabe que está grávida. Então, parei de correr, mas vou voltar a andar, pois isso ajuda muito na liberação de endorfina, o que auxilia a diminuir o mal estar e as loucuras do bipolar.</span></li><li><span style="">Dormir bem! Essa dica foi da Di. E realmente, não só bipolar, mas qualquer pessoa, precisa prezar por dormir pelo menos 6 horas, seguidas. Isso ajuda na recuperação de todo o organismo. É a hora da faxina! Os músculos se regeneram e o sistema nervoso também trabalha um bocado fixando informações e outras coisinhas mais.</span></li><li><span style="">Ser compreendido (ou pelo menos amado!) pelas pessoas à sua volta! Essa é a principal dica. Conviver com Bipolar é uma grande aventura! Você terá não só um(a) filho(a), um esposo(a), um(a) irmão(ã), cada dia ele(a) será uma novidade! Então, é imprecindível que a pessoa com quem você convive tenha um conhecimento mínimo sobre TAB, e você precisa saber indicar quando o seu comportamento está sendo "regido" pelo transtorno. Saber diferenciar manhas, tpm e indignações com a vida de comportamentos sem fundamento, ou seja, movidos pelo transtorno é primordial.<br /></span></li></ol><span style=""><br />Então, vamos lá! Por enquanto, sem medicamento.<br />Em breve, quando minha concentração melhorar vou organizar o outro blog, só sobre gravidez e bipolar.<br /><br /><br /></span><br /><span style=""><br /></span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-88227738945023711542010-04-30T10:21:00.012-03:002010-04-30T11:38:33.258-03:00Mulher em fúria..em frangalhos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicu1aL5saSJKPo9ZZXVaH670mrZZQ81sJ02OpMW1Ef4_2iGtE2jg1yPnA4FIqiMAy-1gLvOo7UJPm-8mQqaMTFjktufUfU8iFuNDMsC1geKj68gJp3-VqffDWe6dz9svUOcfpqOz4Rqrs/s1600/100_0486b.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 168px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicu1aL5saSJKPo9ZZXVaH670mrZZQ81sJ02OpMW1Ef4_2iGtE2jg1yPnA4FIqiMAy-1gLvOo7UJPm-8mQqaMTFjktufUfU8iFuNDMsC1geKj68gJp3-VqffDWe6dz9svUOcfpqOz4Rqrs/s200/100_0486b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465939900458340002" border="0" /></a><br />Para começar a tentar engravidar, precisei parar de tomar um medicamento controlado chamado Lamotrigina. Tomava uma dose relativamente baixa (100mg). Fui diagnosticada com o Transtorno Afetivo Bipolar há uns 4 anos. Não tive grandes problemas na minha vida devido a essa doença pois antes mesmo de descobrí-la, eu já fazia terapia por opção. Parei o medicamento por orientação da minha psiquiatra há um mês, seguindo todo o processo de desmame. A princípio senti apenas tontura da abstinência, mais nada. Mas nessa semana, parece que toda a falta do remédio no meu organismo acumulou e começou a se manifestar.<br /><br />Estou super irritada. Qualquer coisa é motivo para eu me descontrolar. Meu humor está péssimo. Minha cara amarrada o tempo todo. Um fato que normalmente seria super irrelevante para eu me sentir afrontada ou ofendida, está causando estragos na minha mente. Pela manhã, acordo ou com um sentimento de alegria ou com um grande desânimo. Ambos sem nenhuma explicação. E é só levantar da cama que os sentimentos já tomam outra forma. Não consigo ler pois não tenho concentração o suficiente. Trabalhos que eu faria em 5 horas, demoram hoje uma semana. Carrego um peso de angústia no meu peito por onde eu vou. Tenho a sensação de que precisaria me desvincular de todos os meus reais problemas e ficar no silêncio para tentar aliviar esse peso, tentar separar o que é real do que não é, mas não consigo esse silêncio. E toda essa miscelânia, faz com que os meus problemas reais ganhem outra dimensão. O que eu aturava fica insuportável. O que eu sei que era passageiro, vira companhia constante.<br /><br />A minha vida parou. Talvez já estivesse parando e isso veio apenas para acelerar alguns processos. Não estou mais satisfeita com nada. Não me acho capaz de nada. Fico até com medo do plano de maternidade que fiz. Às vezes acho que não serei capaz. Mas também às vezes penso que me fará uma pessoa melhor. Apesar de toda a insaniedade do momento, tenho deixado esses pensamentos de lado. Consigo usar o pouco do racional que ainda tenho acesso, para separar tudo o que se refere a engravidar e colocar em uma gaveta cerebral. Não estou com capacidade para pensar sobre isso no momento. Tenho plena ciência de que o que estou vivendo é fase, fruto de uma descompensação química neuronal. E em algum momento, vai passar.<br /><br />Estou passando por tudo isso pois optei por querer engravidar. Sou uma grande candidata a descompensações emocionais durante a gravidez e à depressão pós parto. Infelizmente sei dessa minha condição. Mas acho que apesar de todos os meus defeitos (inconstância, geniosidade,etc) tenho uma ótima qualidade: coragem. Tenho coragem de assumir minhas deficiências, coragem de pedir ajuda e coragem para dizer quando não aguento mais. E se comecei algo, mesmo que aos tropeços, sempre tenho coragem de retomar, e não vou desistir enquanto não chegar ao desfecho.<br /><br />Então, coragem!<br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><br />(Já tenho consulta agendada com a minha psiquiatra e estou aguardando o telefonema dela com alguma instrução mais imediatista!)</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"><strong><em></em></strong></span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-36496026515973287752010-04-23T13:50:00.001-03:002010-04-23T13:51:37.050-03:00E não foi dessa vez...Me surpreendi! Ou melhor, fui surpeendida por duas coisas: uma que eu não queria ter visto esse mês, a menstruação, que acabou vindo dia 21, e a outra, a minha reação.<br />Esse foi o primeiro mês de tentativas para engravidar. Como sei quando ovulo, achei que teria grandes chances. Mas, não contava com o fato do óvulo ficar apenas 24 horas disponível!<br />Por alguns dias, fiquei na grande espectativa de já ser mãe! E achei que iria me decepcionar e entristecer muitíssimo caso descobrisse que não foi dessa vez.<br /><br />E não é que estou bem? De verdade! Estou me sentindo muito tranquila. Não perdi a chance de ser mãe, mas perdi a chance de passar o ano novo no hospital e de ter um filho que comemore seu pirmeiro aniversário na virada de 2011 para 2012, e isso, é facílimo de superar!!!<br /><br />Me sinto privilegiada de estar vivenciando essas coisas bem nessa época que a Renner colocou no ar o comercial de dia das mães mais lindo e emocionante que eu já vi na minha vida inteira!<br /><br />Agora, daqui uns 14 dias a saga recomeça. A ansiedade vai voltar. Mas, não vou fazer nenhum teste antes da hora, vou deixar os acontecimentos seguirem como a natureza quer. E, enquanto isso, vou curtir essa fase de tentativas, que não é, de maneira alguma, uma chateação!!!<br /><object style="background-image: url(http://i3.ytimg.com/vi/JvchSGQaqK4/hqdefault.jpg);" height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JvchSGQaqK4&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/JvchSGQaqK4&hl=pt_BR&fs=1" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash" height="295" width="480"></embed></object>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-839948842239912532010-04-23T13:22:00.001-03:002010-04-23T13:30:29.520-03:00Mãe<object style="background-image: url(http://i3.ytimg.com/vi/JvchSGQaqK4/hqdefault.jpg);" height="295" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JvchSGQaqK4&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/JvchSGQaqK4&hl=pt_BR&fs=1" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash" height="295" width="480"></embed></object>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-76532027033117063212010-04-19T19:20:00.002-03:002010-04-19T19:50:44.883-03:00Ansiedade da espera<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0cUXJ31TzVe0tsE_9gY03dj0N55gfg8ursKLsG_2BL8l37j-US13MXHqiXip68qg-9YlEeqqEbSZkW0MegootYCsbg6cwKADwqA8xZhTM3o87YI1OU-Nj5RT4ztzV5AyIscVLvH0uEU/s1600/teste-de-gravidez.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 173px; height: 173px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0cUXJ31TzVe0tsE_9gY03dj0N55gfg8ursKLsG_2BL8l37j-US13MXHqiXip68qg-9YlEeqqEbSZkW0MegootYCsbg6cwKADwqA8xZhTM3o87YI1OU-Nj5RT4ztzV5AyIscVLvH0uEU/s320/teste-de-gravidez.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5461984525596316930" border="0" /></a><br />E ainda não encheu nem 2 mãos mais 1 pé de dias que estou tentando engravidar, e a ansiedade já está no nível quase máximo! E é uma ansiedade que considero a pior: ansiedade de esperar!<br />Nessa fase, a não ser que eu gaste um bom dinheiro (que hoje não tenho disponível), eu ainda preciso esperar uns dias para saber se de fato estou grávida.<br />Daqui 3 a 5 dias, a tal da "monstra", como dizem as meninas "tentantes" deveria aparecer. Aí sim poderei fazer um teste de gravidez para acalmar meus nervos.<br />Psicologico ou não, tenho tido muitas cólicas, o que é comum quando grávida. Mas só o tempo vai dizer.<br />Se o resultado for sim, vamos ficar muitíssimos felizes. Se for não, vou ficar muito triste, mas sei como continuar tentando!Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-32023316822673134782010-04-07T19:47:00.004-03:002010-04-07T19:57:21.572-03:00Cada medo tem o seu dia<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Estou a bordo do vôo Webjet 6759, de Curitiba com destino para São Paulo, aeroporto de Guarulhos. Sem medo de voar. Hoje é 07 de Abril, dia do jornalista, quarta-feira, e eu não deveria estar aqui!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> No final de semana que passou, minha melhor amiga, Nina, se casou com meu cunhado, Jadson, em Curitiba. Pensando em unir o útil ao agradável, me ofereci para um serviço de ergonomia da empresa para quem presto serviços, na cidade de Araucária, 15km do centro da cidade que hoje deixo para trás.</span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> O casamento foi lindo! Cheguei na quarta-feira passada para exercer um pouco o papel de madrinha! Desse dia até sábado, vivenciei muitos sentimentos da minha até então futura cunhada, muitos dos quais compartilhei no fundo do meu coração, afinal, meu cunhado é meu marido escrito em muitos defeitos e valores!!! E no sábado, esses sentimentos levaram a um desfecho lindo no casamento! Nunca vi um voto mais sincero e cheio de esperança, cumplicidade e amor do que o desses dois queridos! (Assunto para um próximo texto, com certeza, se minha </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">cunhas</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> permitir!).</span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> A cerimônia foi em uma chácara. O sol resolveu dar as caras na hora certa, mas os borrachudos tiveram a mesma idéia! Ao final de tudo, minhas pernas e pés tinham sido devorados por esses mosquitinhos miseráveis. Mas achei que não passaria de uma coceira a importunação deles!</span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">No domingo à tarde, meus pés começaram a inchar, especialmente o esquerdo. O que significou muita dor e impossibilidade de colocá-lo no chão já no domingo à noite, frustrando meus planos de iniciar o trabalho em Araucária na segunda-feira seguinte, às sete da manhã. Consultei um médico amigo da família da Nina no domingo e nessa mesma noite iniciei o tratamento com Celestamine e Nisulid.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Seguindo o que o médico havia dito, meu pé melhorou apenas na terça-feira de manhã, quando entrei em contato com a empresa para iniciar os trabalhos em Araucária. Depois de alguns acertos de logística, no final da tarde de terça-feira, os pais da Nina me deixaram no hotel Colônia, em Araucária. Ficaria até sexta-feira, tempo talvez insuficiente para todo o trabalho a fazer por lá. E foi aí que tudo desandou...</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Chegando ao hotel, meu coração gelou. Seriam mais três dias e três noites longe de casa e longe de qualquer conhecido. Mas, afinal, eram </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">apenas</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> três dias. O hotel oferecia um café-da-manhã simples: pão com presunto e queijo e café com leite. Aí meu estômago deu as mãos ao meu coração e gelou junto! Além de não tomar leite, tenho muita fome pela manhã, e acho que o que temo muito no mundo é passar fome. Não é por nada que sou conhecida como sendo "magra de ruindade!". O jantar era em um refeitório fora do hotel, por 10,00R$, com buffet com pratos variados. "Ok!", meu estômago pensou!</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Ao abrir a porta do quarto, de cara visualizei 3 beliches, 1 armário, 1 frigobar e 1 banheiro com uma ducha maravilhosa! Mas, meus planos para fazerem o tempo passar mais rápido, envolviam a confecção de relatórios de outros trabalhos. Mas não havia mesa ou escrivaninha no quarto. O jeito era arranjar um lugar ao chão, próximo de uma tomada.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Não sei dizer se foi</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">café-da-manhã, se foram os beliches, se foi o fato de só ter homem hospedado no hotel (esse hotel atende aos funcionários terceirizados das empresas de Araucária,</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">pólo petroquímico da região). Ou se foi o fato de estar longe das únicas pessoas que eram meus conhecidos no estado do Paraná. Ainda nem sentia tanta falta de casa. Não sei mesmo dizer o que foi, mas sei que caí num choro copioso por horas... Meus queridos amigos do Twitter tentaram me animar, e até me incentivaram quando disse que queria fugir!!! (Quando envolve sair correndo, eles dão o maior apoio!!!). Tentei cair no sono, mas um desespero tomava conta de mim, e me fazia chorar e soluçar cada vez mais. Pedi a ajuda de Deus. Tentei raciocinar que 3 dias não seriam difíceis de superar. Tentei pensar profissionalmente. Tentei lembrar dos 6 meses que passei em Joinville, SC, quando ficava 1 semana em Joinville alternada com uma semana em casa....</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">(vou ter que desligar, procedimento de pouso)</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">(...depois de um pouso meio balançado por causa do tempo</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">feio, estou no Café Balloon pra esperar o ônibus pra Congonhas)</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">...mas nada funcionou. A única coisa que me acalmava era a idéia de voltar pra casa.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">E naqueles momentos, no chão do quarto do hotel, eu tinha certeza de que quando estivesse aqui, em São Paulo, ficaria na dúvida de que poderia ter superado os três dias em Araucária, independente de hotel, de café-da-manhã ou de qualquer outro fator. De fato, me passa pela cabeça isso. Me envergonho de pensar que não consegui vencer esse medo que nem sei de onde procedeu. Me envergonho de assumir publicamente que fugi de um desafio, que desviei de um obstáculo, que me acovardei por causa de uma assombração que nem sei descrever o que era. Mas o fato é que hoje estou aqui, em Guarulhos, a apenas algumas horas de casa, e estou muito feliz!</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Antes de regressar, enviei um email para a minha chefe, que, graças a Deus é muito humana, e corajosamente expliquei a situação assumindo a minha limitação. Com as devidas desculpas, dispus o meu mais alto profissionalismo para trabalhos em São Paulo, cumprindo prazos e confeccionando relatórios com qualidade. Isso é o que eu posso oferecer hoje.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Já foi a época de trabalhar fora de casa.</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Já foi a época de chorar por uma semana em um quarto de hotel, em outro estado, de saudades de casa. Já foi a época de aprender a me virar em uma cidade que não conhecia, descobrir onde comer, descobrir como (sobre)viver longe de todo conforto da minha vida em São Paulo, na casa dos meus pais. Já foi a época de conseguir passar esses 6 meses longe de casa a trabalho, e já foi a época de </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">vencer</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> todos os medos que envolveram essa fase!</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Hoje, casada há quase três anos e meio, e pensando em aumentar a família, não quero mais pensar nesse desafio. Não quero pensar em "evoluir" vencendo esse medo de ficar longe de casa. Essa fase já passou. Quero evoluir vencendo o medo de ser mãe, vencendo o medo do parto, vencendo o medo das contas e vencendo o medo do futuro desconhecido que espera o meu relacionamento com meu maravilhoso marido depois que não formos mais apenas dois.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Existe tempo para tudo sob o sol, já dizia Salomão. E hoje, aprendi algo que nunca ouvi falar: também existe o tempo para deixar os medos vencerem.</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">E tempo de escolher quais medos superar. Tempo de desviar de obstáculos, tempo de voltar atrás, tempo de escolher novos caminhos, tempo de desistir.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="PT-BR"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">E hoje eu escolho novos medos! Hoje vou vencer o medo de escolher ser mãe e tudo o que envolve isso! Quem sabe daqui a 9 meses não venço alguns medos a mais? </span></span><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-63332659586061314442009-12-30T13:23:00.003-02:002009-12-30T13:30:52.880-02:00Harry Potter e a Pedra Filosofal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLSh2w1TDaL1ikKKiUfrA1_jDru8KOEAr-NQJWExYs6tGf6y3T_02sa1SmfKURXA0qJkFWBe1WfG5uXX8O5ehR1GAMfebsWiFysZbWUluBUT4rHuEXXhRTGshJzL10guiQQZLT1ulsvyQ/s1600-h/url.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLSh2w1TDaL1ikKKiUfrA1_jDru8KOEAr-NQJWExYs6tGf6y3T_02sa1SmfKURXA0qJkFWBe1WfG5uXX8O5ehR1GAMfebsWiFysZbWUluBUT4rHuEXXhRTGshJzL10guiQQZLT1ulsvyQ/s320/url.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421052054374111954" border="0" /></a><br />"Afinal, para a mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte." Alvo DumbledoreJu Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-90739489020442004222009-12-30T12:50:00.000-02:002009-12-30T12:51:34.345-02:00Michael Jackson - Stranger in Moscowhttp://www.youtube.com/watch?v=sfwccN7_ufI&feature=related<br /><br />Acho esse clipe pura poesia. Dá até pra sentir a angústia, a tristeza das pessoas...Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-20181143126433593212009-12-25T03:41:00.012-02:002009-12-25T13:29:34.805-02:00Em torno da mesa de natal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF_GeHmtuyGPR7KZ1i0AA0ih5ugRrpm5jo9FG9Edm6bwT7Encccob1h2cYkOaBA9x3H47uKNNQOK3iLYuAADxLq0tU0Q6IhuBjAwX9XQojp_Ma94yEOhXqW1xububpEE_nop9y3cVGmNQ/s1600-h/eu,bruno,ju+e+fi.jpg"><img style="MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 222px; FLOAT: right; HEIGHT: 167px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5419051832468595618" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF_GeHmtuyGPR7KZ1i0AA0ih5ugRrpm5jo9FG9Edm6bwT7Encccob1h2cYkOaBA9x3H47uKNNQOK3iLYuAADxLq0tU0Q6IhuBjAwX9XQojp_Ma94yEOhXqW1xububpEE_nop9y3cVGmNQ/s320/eu,bruno,ju+e+fi.jpg" /></a><br />Em uma conversa regada a café com o vizinho, na véspera do natal, eu, meu marido e outro amigo conversávamos sobre família e tudo de negativo que a envolve. Aquele tio sem noção, aquelas tias fofoqueiras, aquele cunhado que só pensa em dinheiro, aquelas primas mal-educadas, aquela madrasta ciumenta, e a "maravilha" que é quando juntam-se todos para celebrar o lado totalmente comercial de um evento de paz, o nascimento de Jesus.<br /><br />Claro que, no meio desse desabafo, surgem os ideais utópicos que são implantados em nossas mentes pelos filmes americanos: um natal com a família toda reunida em torno de uma mesa bonita, todos rindo, celebrando e brindando! Com músicas natalinas e flocos de neve como pano de fundo!<br /><br />Poucas horas após essa conversa, estava eu, acabando de escrever os cartões para afixar aos presentes, quando parei para pensar no quanto gosto da minha família! No quanto é especial passar o Natal com eles!<br /><br />Mesmo com todos os problemas que tem, os momentos com ela são sempre prazerosos! As reuniões em torno da mesa sempre rendem boas risadas, boas conversas, e no final, aquela sensação de "quero mais", diferente de outros grupos, onde a sensação é de "nunca mais".<br /><br />Mas a família Ferrentini Alves, cheia de defeitos, tem algo que não é nada utópico, nem só possível de se ter em um filme americano. Os seus integrantes tem respeito uns pelos outros. Isso a minha avó sempre deixou claro nas entrelinhas (e explicitamente!), e <span style="FONT-STYLE: italic">ai</span> daquele que desrespeitar alguém ao redor daquela mesa!<br /><br />Então, aquela visão da família na ceia de Natal, rindo, celebrando e brindando, foi a minha noite de hoje! Me sinto grandemente privilegiada por ter vivido uma noite como essa, já especial pelo evento que relembra, o nascimento de Jesus, com pessoas que prezam em ser especiais umas para as outras!<span style="FONT-STYLE: italic;font-size:85%;" ><br /></span><span style="font-size:100%;"><br />Muito obrigada por serem especiais para mim: Vó Sylvia, Vô Antônio, mãe, pai, Fi, Cris, J, Sé, Cláudio, Bruno, Lara, Bé, Denise e Lívia!</span><span style="FONT-STYLE: italic;font-size:85%;" ><br /><br />*Queria muito postar uma foto dessa noite, mas terei que esperar descarregarem a máquina... Assim que possível, postarei!</span> <span style="FONT-STYLE: italic;font-size:85%;" >A foto que postei é uma foto bem antiga da parte mais nova da família!</span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-68219093200085923382009-12-18T10:44:00.006-02:002009-12-18T10:59:04.151-02:00Teoria do Caos e o final de 2009<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGqIp_ndxJO3rXwrb5_9sG1Il_Pu9T5KcdGQqwqw7_AjVKs2rRc0yURbd8ub6zzMvQjdkrDz-3adROQ4fAAJudUOWtCbTo9UMrotQ8QPcGquy3qxZfl-5km58VKI6FiMrYbUjnK6ea0ME/s1600-h/100_6113.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGqIp_ndxJO3rXwrb5_9sG1Il_Pu9T5KcdGQqwqw7_AjVKs2rRc0yURbd8ub6zzMvQjdkrDz-3adROQ4fAAJudUOWtCbTo9UMrotQ8QPcGquy3qxZfl-5km58VKI6FiMrYbUjnK6ea0ME/s320/100_6113.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416559768227986722" border="0" /></a><br />Lembro muito bem de uma aula de física, química ou biologia (o importante é que eu lembro do conteúdo!) do colegial, em que o professor falou que tudo tende ao caos. Deu um exemplo fácil, sobre um quarto que fiquei fechado por anos. Depois de um tempo, terá teias de aranha, poeira e deterioração das estruturas.<br />Nunca foi tão fácil de entender essa "teoria" do que nesse final de ano, quando o caos se instalou não em um quarto daqui de casa, mas na casa inteira, incluindo geladeira e armários!<br /><br />No início, eu dava conta da limpeza e das roupas daqui de casa, mas com o ritmo de trabalho aumentando, e com o surgimento de outros compromissos muito interessantes (corrida e pilates), não consigo mais ter nem um tempinho pra passar mais do que 5 peças de roupa!<br /><br />2009 foi um ano de escolhas e decisões. Como escrevi no post anterior, escolhi muitas coisas e decidi manter as que me fazem bem! Não acho ruim cuidar da casa, mas preciso valorizar a terceirização de alguns serviços para viver bem, e viver feliz! Isso não tem preço!<br /><br />Que o seu 2010 seja um ano para fazer escolhas e decisões para uma vida mais feliz!<br /><br />Feliz ano mais feliz!!!<br /><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-style: italic;">Foto por mim mesma! Um pedacinho da minha casa que ainda está arrumado!</span></span>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-73739592554669556972009-12-14T18:04:00.005-02:002009-12-14T18:30:10.895-02:00Em 2009 decidi ser feliz!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp47Z7nfRW9nF_pHHdTjU2Le_gaE5RRETMhJSboV-wRNQGEnk4Y5RbvTd9nB53pJBS4JZYhYnaOYdWQeEIsFgUSmGDVsiFCyhUVHhVJ1NyZnRsZzmQys8H6xB4ZiMtz260EP5fjTb9A4I/s1600-h/Ju+%26+J+wedding.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 213px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp47Z7nfRW9nF_pHHdTjU2Le_gaE5RRETMhJSboV-wRNQGEnk4Y5RbvTd9nB53pJBS4JZYhYnaOYdWQeEIsFgUSmGDVsiFCyhUVHhVJ1NyZnRsZzmQys8H6xB4ZiMtz260EP5fjTb9A4I/s320/Ju+%26+J+wedding.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415191715140831682" border="0" /></a><br />A minha idéia inicial era escrever um voto por dia até a virada do ano.<br />Mas quem disse que eu consegui? Por isso vou aproveitar este post para voltar atrás com a tal idéia, e fazer um rápido balanço sobre 2009.<br /><br />Em 2009 eu...<br /><br />...Comecei a correr e iniciei a prática de pilates. E decidi continuar correndo e continuar praticando pilates! E estou amando muito tudo isso!<br /><br />...Finalmente iniciei o meu mestrado e planejei finalizá-lo em 2010. E decidi também que não sei se ele me levará para um lugar interessante.<br /><br />...Assumi um compromisso achando que estava fazendo bem para uns, quando estava fazendo mal para mim mesma. Decidi parar de agradar aos outros, e ter novamente minhas noites para fazer bem para a minha saúde e para o meu casamento!<br /><br />...Aceitei uma proposta insistente para voltar a atuar na minha área de formação. Aprendi que larguei porque não era o momento certo e entendi que o hoje é o que vale. Decidi que vou ser a melhor profissional que eu puder ser!<br /><br />...Completei 3 anos de casada e decidi que quero completar muitos outros e fazer meu nego feliz!<br /><br />Acho que para um ano só, está de bom tamanho!<br /><br />Então, desejo que em 2010 você decida ser feliz!Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-74004624666251897322009-12-10T21:09:00.005-02:002009-12-10T21:17:14.873-02:00Treino de verdade!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-OiNCN8toHXKmE-hJShsKJ6nAGZ0KxKUKh9Tcj72XHjw3hzTdwHULgVj-f73gNpBgKTmvcMW2qLrmO_eX2g5FO8GNRc2O0TYX6WmedEPFFlOZXybJBzejvLtCYvoRqeJxZLYmb2xFZA/s1600-h/fila+stand.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-OiNCN8toHXKmE-hJShsKJ6nAGZ0KxKUKh9Tcj72XHjw3hzTdwHULgVj-f73gNpBgKTmvcMW2qLrmO_eX2g5FO8GNRc2O0TYX6WmedEPFFlOZXybJBzejvLtCYvoRqeJxZLYmb2xFZA/s320/fila+stand.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413750507539978786" /></a><br />Ontem foi meu primeiro treino dirigido. Com ninguém menos que And Zacarias! E com a ilustre companhia de Rê Tucunduva! Amei! Me apaixonei pelos tiros! Acho que nasci pra isso!!!! rs<div>Me senti super bem! Quero investir na corrida, consertar meus joelhos e quebrar todos os recordes que puder! Mesmo que sejam só os meus mesmo!</div><div>Aguardem! A Mosca Branca (by Harry Thomas Jr) ainda vai zunir no seu ouvido! </div><div>Mas mosca é meio depreciativo, não? Hum...sei não! Mas que vocês vão ouvir de mim, vão sim!!!</div><div>#superempolgada #ninguemseguraessamenina #vaisonhando</div>Ju Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8801084338499220679.post-6905025564718618702009-12-05T19:05:00.004-02:002009-12-05T19:13:26.380-02:00Cadê meu chip??? (diz o Zé)Cá estou eu no lobby do hotel Ibis, após um dia inteiro com alguns dos meus grandes amigos corredores twitteiros! Mas acabo de ter uma notícia chata, o kit do J (@correzecorre) sumiu...<br />Foi retirado, mas talvez alguém tenha pegado por engano (ou não) na recepção do hotel, ou o Aceó (amigo imaginário do Cássio) pegou porque o Cássio não quis pagar pra ele correr! Vai saber?!<br />Pena, porque até agora, era só alegria e ansiedade pela corrida!<br />Vamos torcer para que o kit dele apareça de alguma forma.<br /><br />Agora vou subir, me arrumar pro nosso famoso jantar!<br />Pena que vou carregar pro jantar essa dorzinha no coração...<br /><br />Abraços a todos!<br /><br />Ju Cavani<br />@juqcorreJu Cavanihttp://www.blogger.com/profile/10175837035327149940noreply@blogger.com1