quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Transformação

Alegria, aquela falsa alegria.
Mas, alegria pode ser falsa?
Nosso cérebro nos engana?
Afinal, alegria não é uma resposta?
Não é causada por algo, e não por nós?
Então, como há de ser falsa?
Essa alegria que sinto me corrói.
É pior que tristeza, é lepra.

Mas Deus, é meu consolo, meu refúgio, minha paz.
Apesar de longe dos meus olhos qualquer sinal de esperança, sei que está lá.
Como o vento que não vejo, como a luz que não toco.
É a confiança no invisível, é a certeza do incerto.
É além do humano, além do terreno, além do pensável.
É a única saída, única morada, única janela.

Esperança, essa certa esperança!
Mas esperança pode ser dúvida?
Minha essência não se engana!
Afinal, esperança não é escolha?
Não é causada por algo em mim?
Então, não há de ser falsa!
Essa esperança que me reconstrói.
É maior do que a minha vontade, é fé.

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