quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ciranda

Me perdi no desenho daquelas células, que ordenadamente se enroscavam umas nas outras
A bagunça era tanta, que só eu mesma sabia a perfeição do desenho que elas formavam
E elas estavam lá, como que brincando de roda
Por uns instantes, ri com elas, participei do jogo de ciranda
E a cada novo lance, o grupo ia girando, girando, girando...

Será que algum dia alguém notou essa brincadeira?
Era algo tão sincero e inocente, que até me perdi, esqueci o que estava fazendo por lá
Minha atenção estava toda voltada para aqueles tons de dourado, umas mais escuras, outras mais claras, a mesma diversidade da vida!
E enquanto elas cantavam, precisei me despedir, silenciosamente, daquela ciranda neuronal!

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