terça-feira, 17 de junho de 2008

Saudade se mistura com dor
Não dor de despedida, ou dor da distância
Mas a pior dor: dor de não existir.

Dor de ver que um dia você foi alguém naquela história
E hoje, nem sequer sabem seu nome
É como ver o mundo como telespectador, por fora da tela
Quando o mundo todo existe por trás dela

E isso nunca foi assim...
O mundo sempre foi meu mundo, mundo comigo, mundo ao meu lado
Eu sempre fui figurante, papel principal e equipe de palco
Nunca fui o pipoqueiro ou lanterninha, sempre longe da vida das telas

Eu era alguém para todo mundo
E hoje, ninguém para muita gente
Também para aqueles que antes, junto comigo, davam vida ao filme

Agora, o filme passa em outra tela, e nem é dela que sou o bilheteiro...

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